O clube

Título Brasileiro de 1988



Um resumo dos dias de glória. Ser campeão de todas as categorias na Bahia já não tinha graça. O Bahia precisava do título nacional, o segundo da sua história repleta de glórias e vitórias impossíveis.

A mística do gol salvador em cima da hora, do resultado difícil fora de casa, da virada inacreditável, do amor à camisa acima de tudo, prevaleceu e encantou todo o Brasil. Foi o mais inesquecível de todos os títulos e vai ficar para sempre na lembrança da nação tricolor. Esse especial é uma homenagem aos torcedores que nunca deixaram de acreditar nesse sonho.

Uma estréia enjoada - 02/ 09/88

A campanha do tricampeão estadual começou numa Sexta-feira à noite, com um enjoado empate de 1x1 com um pequeno Bangu na Fonte Nova. Renato fez um lindo gol aos 30 minutos, depois de amortecer a bola com categoria e chutar forte, sem chance para o goleiro Palmieri. O Bahia recuou e cedeu o empate, levando a partida para os pênaltis. Ganhou de 6x5 e marcou os primeiros dois pontos da longa estrada rumo a classificação.


Bahia 1 (6) x 1 (5) Bangu

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Pereira, e Paulo Robson; Gil, Zé Carlos e Bobô; Osmar, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Bangu: Palmieri, Marcelo, Ari, André Luís e Racinha; Robson ( Mário Rossini ) ,Tobby e Macula; Gilson, Nando e Ésio (Julinho).
Técnico: João Francisco
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Ulysses Tavares da Silva Filho (SP)
Público: 29.066
Gols: Renato, aos 30 minutos do 1° tempo e André Luís, aos 20 minutos do 2° tempo
Cartões amarelos: Renato, Palmieri, Gilson e Macula.

A Freguesia - 07/09/88



No dia da Independência, sete de setembro, o Bahia enfrentou seu freguês de meia centena de partidas, o Vitória, tradicional adversário. Uma falha do zagueiro Estevam, que jogou no próprio Bahia, provocou a entrada livre de Bobô, que tocou na saída de Borges, apara fazer o único gol da partida, o primeiro triunfo do campeão brasileiro no tempo normal.

Evaristo de Macedo colocou no time o ex-junior Dico para atuar avançado, pedindo a Renato que caísse pela direita do ataque. Osmar jogou no meio campo junto com Bobô e o Bahia não agradou tanto a torcida, vencendo muito mais pela incompetência do adversário que por seus próprios méritos.

Bahia 1x0 Vitória

Bahia: Ronaldo, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Gil (Zé Carlos ) , Bobô e Osmar; Renato, Dico e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Vitória: Borges, Edinho, Estevam, Doroteo Silva e Luciano; Bigu, Bem Hur e Gérson; Isael (Rosinaldo), Hélio (Ederlane), e Hugo.
Técnico: Orlando Fantoni.
Local: Fonte Nova (Salvador) Juiz: Pedro Carlos Bregaldas (RJ)
Renda: Cz$15.206.200
Gol: Bobô, aos 8 minutos do 1° tempo.
Cartões amarelos: Luciano, Bobô, Rosinaldo e João Marcelo.

Bahia goleado - 10/09/99



A estréia do Bahia fora de casa revelou-se um grande e frustrante fracasso, gerando reações na crônica esportiva e na torcida. Numa tarde de Sábado, o time foi goleado pelo Fluminense pôr 3x0 e voltou a Salvador de cabeça baixa, questionado pôr todos, que passaram a cobrar principalmente do atacante Osmar, esquecido do caminho das redes no campeonato. Edinho, Washinton e Rangel encheram a mala do goleiro Ronaldo com três gols, pouco para a superioridade do Flu.

Preocupado com o poderio do adversário, Evaristo exagerou no esquema defensivo. Colocou Sales, que tem facilidade no desarme, e Gil, outro volante., armando o meio campo com Bobô e Zé Carlos. Osmar, isolado na frente, e Sandro, sumiram do jogo, levando a culpa pelo fracasso.

Fluminense 3x0 Bahia

Fluminense: Ricardo Pinto, Polaco, Rangel, Edinho e Eduardo; Donizetti, Jandir e Romerito; Marcelo Henrique (Cacau) , Washinton e Andrioli (Charles).
Técnico: Sérgio Cosme
Bahia: Ronaldo, Edinho, Pereira, João Marcelo e Paulo Robson; Sales, Bobô e Zé Carlos; Osmar (Renato), Gil e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Juiz: Romualdo Arppi Filho (SP)
Público: 5.464
Gols: Bahia - Edinho, aos 27 minutos do 1° tempo, Washinton, aos 17 e Rangel, aos 29 minutos do 2° tempo
Cartão amarelo: Jandir



A reabilitação - 18/09/88

Durante a semana seguinte ao fiasco do Flu, Evaristo consertou os erros para enfrentar outra equipe do Rio, o poderoso Flamengo. Nem o goleiro Milagres evitou que o campeão brasileiro conseguisse se reabilitar. E nada como uma vitória sobre o flamengo, nem que pôr apenas 1x0, para a torcida sorrir de novo.

Desta vez, Evaristo de Macedo preferiu o mais simples e resolveu não inventar. Colocou apenas Gil de volante e deu outra chance a Renato no comando do ataque. Depois do gol de cabeça de Bobô, o Bahia teve outras oportunidades de marcar, mas o placar permaneceu inalterado.

Bahia 1x0 Flamengo

Bahia: Ronaldo, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Gil, Zé Carlos e Bobô; Osmar (Dico), Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Flamengo: Milagres, Xande, Aldair, Darío Pereyra, e Leonardo; Delacir. Aílton e Luvanor; Alcino, Luís Carlos ( Cacaio) e Zinho.
Técnico: Candinho.
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Assis Aragão (SP)
Público: 35.627
Gol: Bobô
Cartões amarelos: Bobô, João Marcelo e Xande.

Incrível Empate - 25/09/88

A vitória sobre o Goiás, dia 25, no Domingo, parecia garantida. Zé Carlos e Sandro abriram vantagem de 2x0 ainda no primeiro tempo. O retrospecto prova que dificilmente o Bahia deixa escapar um triunfo quando começa a vencer uma partida. Só que ninguém nos avisou que o Goiás poderia receber um imenso apoio da torcida no estádio Serra Dourada e empatar a partida em 2x2, o que levou o jogo aos pênaltis e deu a vitória ao Goiás.

Goiás 2(4) x 2(2) Bahia

Goiás: Eduardo, Válter, Neo, Ronaldo, Castro e Jorge Batata; Uidemar, Fagundes (Banevam), e Péricles (Tiãozinho); Niltinho, Túlio e Wallace.
Técnico: Robson Alves
Bahia: Ronaldo, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Gil, Zé Carlos e Bobô; Osmar (Marcelino), Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Serra Dourada (Goiânia)
Juiz: José Roberto Wrigth - RJ
Público: 4.378
Gols: Zé Carlos, aos 6 e Sandro, aos 25 do 1º tempo e Túlio, aos14 do 2º
Cartão Amarelo: Zé Carlos e Válter

Fragilidade - 02/10/88

O Bahia começou o jogo com um empate em pleno Mineirão, diante da imensa torcida do Atlético Mineiro. A partida acabou indo para os pênaltis e, dessa vez, o Galo não deixou por menos e marcou 4x1. O tricolor voltou para Salvador com a confiança da torcida abalada, mas satisfeito com o ponto conquistado.

Atlético/MG 1(4) x Bahia 1 (1)

Atlético/MG: Rômulo, Luís Cláudio, Flávio, Luizinho e Paulo Roberto; Edilson, Moacir e Marquinhos; Adilson (Vânder Luís), Renato e Élder (Ilton).
Técnico: Telê Santana
Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, pereira e Paulo Robson; Gil, Paulo Rodrigues e Bobô; Osmar, Zé Carlos e Sandro (Dico).
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Mineirão (Belo Horizonte)
Juiz: Pedro Carlos Bregalda (RJ)
Público: 10.339
Gols: Adilson, aos 38 minutos do 1º tempo e Zé Carlos, aos 30 minutos do 2º tempo.
Cartões Amarelos: Gil, João Marcelo, Paulo Rodrigues, Flávio e Bobô.

Vaias para ele - 09/10/88



O Bahia recebeu o Sport, adversário da 2ª fase, em casa, com toda a sua torcida, mas não fez um bom espetáculo. O time jogava devagar e os torcedores, insatisfeitos, começaram um imenso coro de vaias ao técnico.

A partida terminou empatada em 1x1 no tempo regulamentar e a decisão foi para os pênaltis.

Bahia 1(5) x Sport 1(4)

Bahia: Sidmar, Edinho, Newmar, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Dico (Sales); Gil, Osmar (Renato) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Sport: Flávio, Betão, Vagner, Basílio, Cláudio e João Pedro (Capone); Dinho (Nando), Neco e Ribamar; Robertinho, Zico e Edson.
Técnico: José Amaral
Bahia 1(5) x Sport 1(4)
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Ulysses Tavares da silva Filho (SP)
Público: 12.750
Gols: Sandro 22 e Neco 25, no 1º
Cartões Amarelos: João Pedro e Neco

Evaristo 2x0 - 16/10/88



Pressionado pela torcida, chateada com um péssimo futebol, o Bahia caminhava para um empate sem graça, de 0x0 com o atlético Paranaense, na Fonte Nova, quando Renato abriu o placar, aos 29 minutos do 2º tempo. Logo depois, Zé Carlos tranqüilizou a torcida com o 2º gol. Evaristo foi quem ganhou o jogo: colocou Renato, autor do 1º gol, no lugar do lento Osmar.

Bahia 2x0 Atlético/PR

Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; (Tarantini); Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos; Osmar (Renato), Bobô e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Atlético/PR: Marolla, Odemílson, Juninho, Adilson e Miranda; Wilson Prudêncio, Roberto Cavalo e Dicão (Oliveira); Carlinhos, Agnaldo ( Manguinha), e Marquinhos.
Técnico: Nelsinho
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Araújo Oliveira Filho (PE)
Público: 8.070
Gols: Renato 29 e Zé Carlos 39, no 2º tempo
Cartões Amarelos: Gil, Adilson e Paulo Robson

Futebol de Campeão - 22/10/88



O Bahia teve uma tarde feliz neste dia de Sábado, no Morumbi. Bobô deu o primeiro passo para uma importante vitória sobre o São Paulo, fazendo 1x0 logo aos 11 minutos. Zé Carlos garantiu a vitória, que deixou o tricolor na 2ª colocação do grupo B, atrás apenas do Vasco.

São Paulo 0x2 Bahia

São Paulo: Rojas, Zé Teodoro, Adilson, Ivan e Ronaldo; Flávio, Raí e Paulo César; Mário Tilico, Lê e Edivaldo.
Técnico: Cilinho
Bahia: Sidmar, Edinho, (Tarantini0, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Sales); Zé Carlos, Renato e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Morumbi (São Paulo)
Juiz: Arnaldo César Coelho - RJ
Público: 5.926
Gols: Bobô e Zé Carlos

Salvação - 30/10/88



Um chute violento de Pereira, em cobrança de falta, transformou o zagueiro em herói da vitória de 1x0 sobre o Palmeiras do lateral-direito Zanata, ex-ídolo do tricampeão baiano. Mais uma vez o Bahia se mostrou eficiente na defesa, bem protegido pelo sólido meio campo. O palmeiras trouxe a Salvador uma boa equipe, com destaque para o baiano Lino.

Bahia 1x0 Palmeiras

Bahia: sideram, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Renato e Marquinhos (Dico).
Técnico: Evaristo de Macedo
Palmeiras: Zetti, Zanata, Toninho, Heraldo e Félix; Lino, Amauri e Sílvio( Gerson Caçapa); Tato, gaúcho e Mauro (Ditinho Souza).
Técnico: Ênio Andrade
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Carlos Elias Pimentel
Público: 36.337
Gol: Pereira, aos 27 minutos do 2º tempo
Cartões Amarelos: Lino, Zanata, Amauri, Paulo Robson e Gil

Um carrasco chamado Nilson - 06/11/88

A ducha de água nas pretensões do Bahia foi provocada pôr um centroavante desconhecido que, de um momento para o outro, transformou-se em artilheiro e principal revelação da Copa União. Nilson fez três gols, todos no 2º tempo, e aplicou a goleada do Internacional em cima do tricolor no estádio Beira Rio. Quem iria imaginar que, alguns meses depois, o mesmo Bahia voltaria ao beira Rio para enfrentar o Inter em circunstâncias bem diferentes?

Internacional 3 x 0 Bahia

Internacional: Taffarel, Luiz Carlos, Aguirregaray, beto e Casemiro; Norberto, Luis Fernando e Leomir (Valdir); Maurício (Hêider), Nilson e Edu.
Técnico: Abel
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, pereira e Paulo Robson; Sales, Paulo Rodrigues e Bobô (Dico); Zé Carlos, Renato e Marquinhos (Sandro).
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: beira Rio (Porto alegre)
Juiz: José Roberto Wright- RJ
Público: 26.855 Gols: Nilson, aos 18, 21 e 45 minutos do 2º tempo
Cartões Amarelos: Luiz Carlos, Luís Fernando e Bobô

Triste Fim - 09/11/88

Numa Quarta feira à noite, todo torcedor do Bahia virou Goiás desde criancinha, já que o tricolor dependia, além de seu próprio mérito no jogo contra a Portuguesa, de uma derrota do Grêmio diante do Goiás. A classificação teve que ser adiada. O Grêmio venceu de 2x0 e o Bahia não passou de um morno 0x0 contra a Lusa.

Portuguesa 0x0 Bahia

Portuguesa: Waldir Peres, Chiquinho, Henrique, Eduardo e Luciano, capitão, Zenon e Toninho; Jorginho (Catatau), Kita e Ica.
Técnico: jair Picerni
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Bobô; Gil, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Canindé (São Paulo)
Juiz: Aloísio Viug - RJ
Público: 9.553

E a Camisa Nove? - 13/11/88

O Bahia largou bem no 2º turno, ao derrotar o Cruzeiro pôr 2x1na fonte nova. A Camisa Nove continua sendo o grande grilo do Bahia. Renato começou a partida, Osmar entrou depois e nenhum dos dois foi capaz de marcar. A torcida levou o maior susto quando o cruzeiro conseguiu empatar mas, no início do 2º tempo, Sandro desencabulou

Bahia 2x1 Cruzeiro

Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Renato (Osmar) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Cruzeiro: Pereira, Balu, Vilmar, Gilmar, Francisco e Wladimir; Edson Souza(Robson), Paulo Isidoro e Careca; Betinho, Hamilton e Heriberto.
Técnico: Carlos Alberto silva
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Luís Carlos Félix - RJ
Público: 13.072
Gols: Zé Carlos, aos 23 e Vilmar aos 37 minutos do 1º tempo e Sandro, aos 3 minutos do 2º tempo
Cartões Amarelos: Edson Souza, Gilmar, Francisco, Sidmar, Hamilton e Gil

Azar em São Januário- 16/11/88

Numa Quarta feira à noite, um empate sem gols com o vasco, bicampeão do Rio e já garantido na 2ª fase, Bobô perde um pênalti decisivo, depois do tempo normal e o Bahia teve que se contentar com apenas 1 ponto. Se bem que empatar com o Vasco, que tinha uma grande equipe, e ainda pôr cima na casa do adversário, não é considerado um mau resultado.

Vasco 0(5) x 0(3) Bahia

Vasco: Acácio, Paulo Roberto, Célio, Leonardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Bismark (William); Vivinho, Sorato e Ernani.
Técnico: Zanata
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Bobô e Zé Carlos; Gil, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: São Januário/RJ
Juiz: José de Assis Aragão/SP
Público: 2.235
Cartão amarelo: Ernani

Bahia atola o "bugre" - 20/11/88



Continuando o giro pelo sul do país, o bahia foi a Campinas, num dia de Domingo e terminou empatando a partida em 0x0 e foi feliz nos pênaltis, ganhando de 4x3. A partida não teve predomínio de nenhuma das equipes. Os goleiros Sérgio Néri e Sidmar estiveram maravilhosos, enquanto os atacantes não acertavam a direção do gol.

Guarani 0 (3) x 0 (4) Bahia

Guarani: Sérgio Néri, Marquinhos, Marcão, Júnior e Alvéris; Tosin. Cilinho e Neto; Careca (Charles), Marco Aurélio (Pedrinho Maradona) e João Paulo.
Técnico: Eli Carlos
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Bobô e Zé Carlos; Gil, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Brinco de ouro (Campinas)
Juiz: aloísio Viug - RJ
Público: 2.785
Cartões Amarelos: João Marcelo e Careca

A cabeça de Renato - 24/11/88

O Bahia voltou a Salvador com a responsabilidade de marcar pontos para candidatar-se a uma vaga. Pressionou o Botafogo durante toda a partida e, no final, comprovou o velho ditado "quem não faz, leva". Perder para o Botafogo em plena Fonte Nova, quando a obrigação do Bahia era fazer três pontos foi a gota d'água para a torcida tricolor, que invadiu os vestiários para expor a sua revolta. O centroavante Renato levou a pior: Humilhado, pediu para deixar o clube. A derrota acabou sendo um mal que veio para o bem: na partida seguinte, o garoto charles entrava no time para dar outro dinamismo ao ataque do bahia.

Bahia 0x1 Botafogo

Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Renato e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Botafogo: Gabriel, Perreco, (Renato), Wilson Gotardo, mauro Galvão e Vítor; Carlos Alberto, Luisinho e Carlos Magno; Mazolinha, Paulinho Criciúma e Gustavo.
Técnico: Jair pereira.
Local: Fonte Nova (salvador)
Juiz: José Araújo Oliveira Filho - PE
Público: 11.843
Gol: Carlos magno, aos 42 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Luisinho, Paulo Robson, João Marcelo e Renato.

Charles, o anjo aos 45 - 27/11/88



A torcida tirou Renato na marra e o Bahia cresceu de produção. Encarou o Corinthians, que vinha bem no 2º turno e foi superior. O veloz Marquinhos substituiu Bobô e Charles entrou no lugar de Sandro nos últimos 15 minutos de jogo. O anjo fez um a belíssima jogada e marcou um dos gols mais bonitos da rodada.

Bahia 2x0 Corinthians

Bahia: Sidmar, Tarantini, Newmar, pereira e Edinho; apulo Rodrigues, Gil e Bobô (Marquinhos) Zé Carlos, Sandro, Charles e Dico.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Corinthians: Ronaldo, Marcelo, Denilson e Dida; Biro-Biro, Gilberto Costa e Sérgio Gil (Aílton); Marcos Roberto, Viola (Ronaldo Marques) e João Paulo.
Técnico: José Carlos Fescina
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José Roberto Wright - RJ
Público: 15.045
Gols: Pereira, aos 29 e charles, aos 45 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Marcos Roberto, Newmar e Márcio

Charles usa a cabeça - 1°/12/88




O esquecido Charles, baiano de Itapetinga, estava disposto a ganhar a posição. Em Criciúma o bahia teve muitos problemas em levar para casa os três pontos. O time da casa caminhava para o rebaixamento e não podia perder de jeito nenhum. Porém, graças a uma esquisita jogada de Charles, a vitória tricolor foi definida aos 23 minutos do 2º tempo.

Criciúma 0x1 Bahia

Criciúma: Luis Henrique, Sarandi, Solis, silva e Rebequi; Derval, Edvílson e Adílson Heleno; Sérgio Oliveira (Grizzo), Edmílson e Paulo Sérgio (Vanderlei).
Técnico: Ernesto Gudes.
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Dico; Zé Carlos, (Marquinhos), Bobô e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Heriberto Hülse (Criciúma)
Juiz: Dilcídio Wanderley Boshchilia - SP
Público: 5.675
Gol: Charle, aos 23 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Sidmar, Silva e Charles.

Ulisses dá força ao coxa branca - 04-12-88

O Bahia estava de novo firme no páreo e foi a Curitiba enfrentar um concorrente direto. Precisando de mais uma vitórias para continuar na luta, o Bahia se deu mal ao perder do Coritiba. Disputando palmo a palmo uma vaga para as quartas-de-final, o tricolor voltou para Salvador com apenas uma alternativa: vencer, para passar para a próxima fase.

Coritiba 2x0 Bahia

Coritiba: Rafael, Márcio, Vica, João Pedro e Marquinhos; Júnior, Osvaldo e Tostão; Tarciso (Kazu), Chicão (Sanabria) e Carlos Alberto.
Técnico: Valdir espinosa
Bahia: Sidmar, Tarantini, João Marcelo., Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Dico; Zé Carlos, Charles e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Local: Antônio do Couto Pereira (Curitiba)
juiz: Ulisses Tavares da Silva Filho - SP
Público: 19.309
Gols: Chicão, aos 47 do 1º tempo e aos 12 do 2º tempo
Cartões Amarelos: Pereira e João Pedro.

Campeão Paulista com Doutor e tudo - 7/12/88



A volta de Sócrates, jogando no Santos, motivou o público a comparecer à Fonte Nova para ver o Bahia enfrentar o mesmo adversário da decisão da Taça Brasil de 1959. E o Bahia voltou a vencer, com um gloriosa goleada de 5x1.

Bahia 5 x1 santos

Bahia: Sidmar, Edinho (Tarantini), João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos; Osmar (Sandro), Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Santos: Nilton (ferreira), Heraldo, Nildo, Cássio e Luís Carlos; César Sampaio, Mendonça e Sócrates; César Ferreira, Junior (Marco Antônio Cipó) e Giba.
Técnico: Marinho Perez
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José Araújo de Oliveira Filho-PE
Público: 20.817
Gols: Zé Carlos, aos 14 e Sócrates, aos 28 do 1º tempo. Charles, aos 3, Cássio, contra, aos 9, Marquinhos, aos 13 e Zé Carlos aos 42 do 2º tempo.
Cartão amarelo: Marco Antônio Cipó
Expulsão: João Marcelo, aos 32 do 2º tempo.

Lá se foi um tetra - 11/12/88



Ninguém poderia segurar o Bahia. Nem mesmo o Grêmio, tetra campeão gaúcho, garantido nas quartas-de-final. O Bahia confirmou a condição de um dos candidatos a uma vaga para a próxima fase. O time jogou um grande futebol, com um toque de bola rápido e envolvente. O ataque voltou a funcionar com Charles de centroavante e Marquinhos, na ponta esquerda. O tricampeão baiano venceu fácil e mostrou que tinha time para chegar às finais.

Bahia 3x1 grêmio

Bahia: Sidmar, Edinho, (Tarantini), João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos; Osmar(Sandro), Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
Grêmio: Mazzaropi, Fábio, Trasante, Amarala e Aílton; Bonamigo, Cristóvão e Cuca; Jorginho (Almir), Marcus Vinícius e Jorge Veras (Serginho).
Técnico: Rubens Minelli
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Assis Aragão SP
Público: 49.851
Gols: Pereira, aos 6, Cuca, aos 31 e Marquinhos, aos 40 minutos do 1º tempo. Zé Carlos, aos 44 do 2º tempo.

A estrela não se apaga - 15/12/88



Tudo pronto para a classificação. Bastava derrotar o quase rebaixado santa Cruz em recife. O Bahia saiu na frente, mas o Santa empatou cedo demais, apenas três minutos depois. E Alexandre, de cabeça, assustou o Bahia com um gol de cabeça, dando a vitória a Santa Cruz.

Santa Cruz 2x1 Bahia

Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Gil; Osmar (Sandro), Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Santa Cruz: Banana Orlando, Gonçalves, Alexandre, e Valdemir; Ragne, Almir e Ataíde; Sérgio China, Ramon (Mazio) e Rinaldo.
Técnico: José Amaral.
Local: José do Rego Maciel (Recife)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boshcilla - SP
Público: 5.243
Gols: Marquinhos, aos 27 e Sérgio China, aos 30 minutos do 1° tempo. Alexandre, aos 23 do 2° tempo

Bahia vira, vira - 18/12/88



E o Bahia entrou para pegar o América com a tranqüilidade de ser primeiro clube classificado no 2° turno, confirmando a condição de terceiro lugar no Brasil, com uma boa virada de 2x1.

Bahia 2x1 América

Bahia: Sidmar, Edinho, João Marcelo, Pereira e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Osmar); Zé Carlos, Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
América: Paulo Victor, Nival, Antônio Carlos, Fábio e Cláudio Neves; Josenílton, Anderson e Pedro Paulo; Paloma Álvaro), Vagner e Valmir.
Técnico: Pinheiro
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José Araújo de Oliveira Filho - PE
Público: 18.118
Gols: Valmir, aos 17 do 1° tempo, Marquinhos, aos 10 e Zé Carlos, aos 19 do 2° tempo

Charles: sorte e abraço - 29/01/89



O Bahia foi a recife com a responsabilidade de trazer pelo menos um empate para decidir a vaga na Fonte Nova, apoiado pela torcida. Aos seis minutos do 1° tempo, a classificação parecia escapar depois de uma cabeçada de Nando que Ronaldo tentou defender sem sucesso. N 2° tempo, o Sport voltou com vontade de garantir o resultado e preocupou-se demais em defender. Foi aí que surgiu a chance do empate.

Sport 1 x1 Bahia

Sport: Flávio, Betão, Vagner Basílio, Marco Antônio e Capone; Dinho, Zico(Neco) e Ribamar; Robertinho, Nando e Edson (Joelson).
Técnico: Carlos Gainete
Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Charles e sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Ilha do Retiro (Recife)
Juiz: Carlos Sérgio Rosa Martins - RS
Público: 39.767
Gols: Nando, aos 6 minutos do 1° tempo e Charles, aos 32 do 2° tempo
Cartões Amarelos: Paul Robson e João Marcelo

Haja coração tricolor - 1/02/89



O jogo do sofrimento não teve sequer um golzinho em 120 minutos. O ataque do Bahia não esteve bem, sem conseguir armar jogadas. O empate no tempo normal forçou uma prorrogação de 30minutos. O coração d torcedor tricolor não agüentava mais. Quando Nando apareceu na frente do gol para marcar, ninguém quis ver. Mas, o antes esquecido Ronaldo estava lá para defender e permitir a presença do Bahia nas semifinais.

Bahia 0x0 Sport

Bahia: Ronaldo, Tarantini, Claudir, João Marcelo e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Dico); Zé Carlos, Charles (Osmar) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Sport: Flávio, Betão, Vagner Basílio, Marco Antônio (Aílton) e João Pedro; Ribamar, Dinho e Zico (Neco); Robertinho, Nando e Edson.
Técnico: Carlos Gainete.
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: José de Assis Aragão-SP
Público: 52.429
Cartões Amarelos: Dinho, Gil e Ronaldo

O empate valeu - 12/02/89



Para alguns, o Bahia já tinha ido longe demais, incomodando e chegando a semifinalista da Copa União. O técnico Evaristo não armou o time para se defender exclusivamente. O Bahia também atacou e partiu para cima do Flu. No segundo tempo, chegou a dominar a partida. Mas o gol não veio. O empate até que foi um bom resultado, já que o Bahia, com melhor campanha, jogava por resultados iguais.

Fluminense 0x0 Bahia

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Dico); Zé Carlos, Charles (Osmar) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Fluminense: Ricardo Pinto, Carlos André, Edson Mariano, Edinho e Edgar; Jandir, Donizetti e Romerito; Andrioli, Cacau (Sílvio) e Washington.
Técnico: Sérgio Cosme.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Juiz: Carlos Sérgio Rosa Martins-RS
Público: 34.421
Cartões amarelos: Paulo Rodrigues, João Marcelo e Cacau.

Depois do susto, o delírio



A torcida lotou a Fonte nova, quebrando o recorde de público do estádio. 110.000 pessoas se aglomeravam para ver, no princípio do jogo, aquilo que não queriam: Nos 2 primeiros minutos de jogo, Washington aproveita um erro d zagueiro Newmar e chuta direto para marcar gol. Mas bastou um cruzamento de Tarantini para Bobô dar uma cabeçada e empatar a partida. No princípio do 2° tempo, o delírio: gila chuta de dentro da área e coloca o bahia na Libertadores da América

Bahia 2x1 Fluminense

Bahia: Ronaldo, Tarantini, Newmar, Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Dico); Zé Carlos, Charles (Osmar ) e Sandro.
Técnico: Evaristo de Macedo
Fluminense: Ricardo Pinto, Carlos André, Edson Mariano, Edinho e Edgar; Jandir, Donizetti e Paul Andrioli; Romerito (Zé Maria), Cacau (Sílvio e Washington.
Técnico: Sérgio Cosme
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschilla - SP
Público: 110.438
Gols: Washington, aos 2 minutos e Bobô aos 20 minutos do 1°tempo e Gil, aos 10 minutos do 2° tempo
Cartões Amarelos: Donizetti, Gil e Paul Robson

Bobô vira o jogo - 15-02-89



Na 1ª partida da decisão do título, o Bahia ficou sem dois de seus principais jogadores, Gil e Paulo Robson, ambos suspensos. Edinho e Osmar entraram para substituí-los.
O Internacional entrou em campo com a força da tradição e o tabu de nunca Ter perdido para o Bahia em jogos oficiais. Aos 19 minutos, um gol do meia Leomir fez a torcida ficar desacreditada de uma reação. Mas ela veio. Bobô (sempre ele), de cabeça, tirou o Bahia do sufoco.
No 2° tempo, o mesmo Bobô chutou para garantir a vitória parcial tricolor.

Bahia 2x1 Internacional

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Edinho; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Bobô; Osmar, Charles (Sandro) e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo.
Internacional: Taffarel, Luiz Carlos (Diego Aguirre), Aguirregaray, Nenê e João Luis; Norberto, Luis Carlos Martins e Leomir; Maurício (Hêider), Nilson e Edu.
Técnico: Abel
Local: Fonte Nova (Salvador)
Juiz: Romualdo Arppi Filho-SP
Público: 90.502
Gols: Leomir, aos 19 e Bobô, aos 36 minutos do 1° tempo e Bobô, aos 5 minutos do 2° tempo
Cartão Amarelo: Nenê
Expulsão: Nenê , aos 38 do 2° tempo

Campeão dos Campeões - 19/02/89



O Bahia foi a Porto alegre para a grande decisão e , desde o início, jogou como um campeão: aberto, no ataque, com amor à camisa. O Inter teve duas chances no 1° tempo, mas estava descontrolado e inseguro. O Bahia aproveitou a fragilidade do time gaúcho e partiu para cima. Conseguiu manter o resultado mais do que favorável de 0x0: O Bahia é consagrado campeão do Campeonato.

Internacional 0x0 Bahia

Internacional: Taffarel, Luís Carlos Winck, Norton, Aguirregaray e Casemiro; Norberto, Luis Fernando e Luís Carlos Martins; Maurício(Hêider, Nilson e Edu (Diego Aguirre).
Técnico: Abel
Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Osmar); Zé Carlos, Charles e Marquinhos.
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: Beira-Rio (Porto Alegre)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschilla- SP
Público: 79.598
Cartões Amarelos: Norberto, João Norberto e Gil


Título Brasileiro de 1959






Time da final, campeão do Brasil: Nadinho, Leone, Henrique, Flávio, Vicente e Beto; Agachados: Marito, Alencar, Léo, Bombeiro e Biriba
 
Hoje é um dia especial para todo torcedor tricolor, que certamente irá relembrar, comemorar e conhecer um pouco mais da história do seu clube de coração. Há 50 anos, o Esporte Clube Bahia vencia o Santos por 3 x 1, na grande final da Taça Brasil de 1959, que teve o seu terceiro e decisivo jogo disputado em 29 de março de 1960, no Estádio do Maracanã.


Nos dois primeiros jogos, o Esquadrão de Aço venceu o Peixe, por 3 x 2, em plena Vila Belmiro. Na segunda, o time de Pelé calou a Fonte Nova, vencendo por 2 x 0.


Um título nacional, que tornou o Bahia o primeiro clube brasileiro a disputar a Libertadores da América e corou uma das mais vitoriosas gerações de atletas do Esquadrão de Aço, já que este mesmo grupo que conquistou a Taça Brasil de 59 ainda foi pentacampeão baiano (1958, 1959, 1960, 1961 e 1962), três vezes campeão do Norte-Nordeste (1959, 1961 e 1963) e Campeão da Taça da Amizade (Uruguai – 1959).


Os gols da grande final foram marcados por Vicente, Alencar e Léo.
Nesta histórica partida, o Tricolor baiano atuou com: Nadinho, Nenzinho, Henrique e Beto; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba.


Um fato curioso da campanha do Bahia, nesta Taça Brasil é Efigênio Bahiense, o Geninho, foi o treinador durante toda a competição e após a derrota na Fonte Nova, por 2 x 0, o treinador que conduziu o time, na final no Maracanã, foi o argentino Carlos Volante.


Ao chegar em Salvador, este grupo foi saudado por uma multidão, que saiu em carreata pela cidade, ovacionados pela população soteropolitana e pela Nação Tricolor.




A Taça Brasil foi o primeiro grande torneio nacional, reunindo os 15 principais campeões estaduais. Além do Bahia, Santos, São Paulo, Vasco da Gama, Atlético/PR, Atlético/MG, Grêmio, Sport/PE, Rio Branco/ES, Hercílio Luz/SC, Auto Esporte/PB, ABC/RN, Ceará/CE, CSA e Tuna Luso, disputaram esta competição.




Na campanha de 1959, em jogos de ida e volta, o Bahia eliminou CSA, Ceará, Sport, Vasco e Santos. O Esquadrão de Aço disputou 14 jogos, venceu 09, empatou 02 e perdeu 03, marcou 25 gols e sofreu 18. Léo ainda foi artilheiro da competição, com 08 gols marcados.


Ficha do jogo:

BAHIA (BA) 3 x 1 SANTOS (SP)

Data: 29 / 03 / 1960
Local: Maracanã
Árbitro: Frederico Lopes
Gols: Coutinho 27′, Vicente 37′ / 1º T; Léo 47s ,Alencar 31 / 2º T.
BAHIA: Nadinho, Beto, Henrique, Flávio e Nenzinho; Vicente e Mário; Marito, Alencar, Léo e Biriba. Técnico: Volante
SANTOS: Lalá, Getúlio, Mauro, Formiga e Zé Carlos; Zito e Mário, Dorval, Pagão, depois Tite, Coutinho e Pepe


Confira a campanha:




  • Bahia 5 x 0 CSA
  • Bahia 2 x 0 CSA
  • Bahia 0 x 0 Ceará
  • Bahia 2 x 2 Ceará
  • Bahia 2 x 1 Ceará
  • Bahia 3 x 2 Sport
  • Bahia 0 x 6 Sport
  • Bahia 2 x 0 Sport
  • Bahia 1 x 0 Vasco
  • Bahia 1 x 2 Vasco
  • Bahia 1 x 0 Vasco
  • Bahia 3 x 2 Santos
  • Bahia 1 x 2 Santos
  • Bahia 3 x 1 Santos - Jogo Final
CLASSIFICAÇÃO FINAL
PARTICIPANTES PG J V E D GP GC SG
  1º Bahia (BA) 20 14 9 2 3 20 18  2
  2º Santos (SP) 5 5 2 1 2 9 7  2
  3º Grêmio (RS) 9 6 4 1 1 8 5  3
  4º Vasco (GB) 2 3 1 0 2 2 3 -1
  5º Sport Recife (PE) 9 7 4 1 2 21 10 11
  6º Rio Branco (ES) 5 4 2 1 1 6 4  2
  7º Tuna Luso (PA) 5 5 2 1 2 8 9 -1
  8º Atlético (PR) 4 4 2 0 2 3 3  0
  9º Ceará (CE) 4 4 0 4 1 4 5 -1
 10º Atlético (MG) 3 4 1 1 2 5 7 -2
 11º Ferroviário (MA) 2 3 1 0 2 4 5 -1
 12º ABC (RN) 2 2 0 2 0 1 1  0
 13º Hercílio Luz (SC) 0 2 0 0 2 1 3 -2
 14º Manufatora (RJ) 0 2 0 0 2 0 4 -4
 15º Auto Esporte (PB) 0 2 0 0 2 2 8 -6
 16º CSA (AL) 0 2 0 0 2 0 7 -7


Confira a série de matérias do Jornal Correio, publicada ao longo da última semana e uma entrevista super especial da Tv Bahêa com um dos heróis desta conquista:


  • Bené torrou carros de luxo para fazer do tricolor o maior 01 | 02.
  • Biriba, um baiano. Pescador e Baêa, virou encantado e nunca vai morrer 01 | 02.
  • Era um espírito de comunhão: cada jogador se ajuda e todos pela torcida 01 | 02.
  • Time percebia sua presença, mas Vicente passou invisível na história 01 | 02.
  • Um era brasileiro, o outro, argentino: técnicos brilhantes de gênio indomável 01 | 02.
  • Lateral de 1959 tem herdeiro baiano de seu amor ao tricolor 01 | 02.
  • No auge, Pelé não fez fé que o Bahia podia chegar lá 01 | 02.


Títulos



Profissional


  • Campeão Brasileiro:
    • 1988.
  • Campeão da Taça Brasil:
    • 1959.
  • Vice da Taça Brasil:
    • 1961,
    • 1963.
  • Campeão Baiano 43 vezes:
    • 1931, 1933 e 1934 (Bicampeão),
    • 1936, 1938, 1940,
    • 1944 e 1945 (Bicampeão),
    • 1947, 1948, 1949 e 1950 (Tetracampeão),
    • 1952, 1954, 1956,
    • 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962 (Pentacampeão),
    • 1967,
    • 1970, 1971 (Bicampeão),
    • 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1979 (Hepta-Campeão),
    • 1981, 1982, 1983 e 1984 (Tetracampeão),
    • 1986, 1987 e 1988 (Tricampeão),
    • 1991,
    • 1993 e 1994 (Bicampeão),
    • 1998 e 1999 (Bicampeão),
    • 2001.
  • Campeão do Norte-Nordeste:
    • 1948,
    • 1959,
    • 1961
    • 1963.
  • Campeonato do Nordeste:
    • 2001 e 2002 (Bicampeão).
  • Campeão do Torneio Início do Estadual 8 vezes:
    • 1931, 1932 (Bicampeão),
    • 1934,
    • 1937, 1938 (Bicampeão),
    • 1951,
    • 1964
    • 1967.
  • Campeão da Taça da Amizade (Uruguai):
    • 1959.
  • Taça Bahia-Pernambuco:
    • 1993 e 1994 (Bicampeão).
  • Campeão da Copa Renner:
    • 1997.
  • Campeão da Taça Maria Quitéria:
    • 1998.
  • Campeão da Taça Vivaldo Tavares:
    • 1955.
  • Campeão da Taça Walter Passos:
    • 1962.
  • Taça Bernardo Martins Catharino:
    • 1953, 1954 e 1955 (Tricampeão).
  • Campeão da Taça Otávio Mangabeira:
    • 1951 (Inauguração da Fonte Nova).
  • Campeão Baiano de Aspirantes:
    • 1936,
    • 1938 e 1939 (Bicampeão).
  • Campeão da Taça Estado da Bahia:
    • 2000, 2002 e 2007.

 

 

Júnior


  • Campeonatos baianos:
    • 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993(Eneacampeão),
    • 2001,
    • 2003, 2004, 2005 (Tricampeão),
    • 2007
    • 2009 e 2010 (Bicampeão).
  • Bicampeão do Torneio Internacional de Marseille (França)
    • 2001 e 2002 (Bicampeão).

 

 

Juvenil


  • Campeonatos baianos:
    • 2003,
    • 2005.
  • Copa Irecê:
    • 2009.

 

 

Infantil


  • Copa Brasil de Futebol de Base
    • 2010
  • Campeonatos baianos:
    • 1997,
    • 2005 e 2009.
  • Copa Irecê:
    • 2009.
  • Copa Interior de São Paulo:
    • 2010.

 

 

Mirin


  • Copa Brasil de Futebol de Base, em Eunápolis-BA
    • 2010.